Schroeder confirma primeiro caso autóctone de dengue
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou, nesta quinta-feira (23), o primeiro caso autóctone de dengue de 2022 em Schroeder. Caso autóctone é quando a doença é contraída dentro do próprio município. A cidade contabiliza 11 focos positivos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre amarela e outras doenças.
“O paciente testou positivo para dengue e não saiu do município, ou seja, contraiu a doença aqui. O Estado já foi informado desse caso.
Precisamos estar ainda mais atentos aos cuidados, evitando deixar água parada, onde o mosquito se prolifera”, ressalta a secretária municipal de Saúde, Ingrit Eli Roweder.
A enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Cristiane de Lima Pacheco, explica que quando há um paciente com suspeita de dengue, zika ou chikungunya, é feita a PVE (Pesquisa Vetorial Especial).
A equipe da saúde vai até a residência do paciente e, num raio de 50 metros da casa, todos os imóveis são visitados, em busca de água parada e possíveis criadouros do mosquito.
“Se for feita a coleta de larvas, vai para análise. Essa pesquisa vetorial é feita em todos os locais onde o paciente esteve: na casa, no local de trabalho, aonde ele se deslocou. Esse trabalho é executado independente se o caso é positivo ou não”, revela.
Se forem localizados criadouros, estes serão eliminados. O paciente se encontra em estado estável. A partir de agora, o Município está em alerta, monitorando possíveis novos casos de dengue.
FIQUE ATENTO AOS SINTOMAS
A Dengue clássica tem sintomas como febre alta já de imediato, com temperaturas acima de 38,5ºC, dores intensas de cabeça, nos olhos e nos músculos do corpo inteiro.
Em metade dos casos, manchas avermelhadas pelo corpo surgem em torno do 4º dia da infecção. São sintomas comuns também calafrios, náuseas e vômitos.
COMO SE PROTEGER
A melhor forma de se prevenir contra a Dengue é o combate e eliminação ao mosquito transmissor. O Aedes aegypti se prolifera ao depositar seus ovos em locais com água parada, como pneus, garrafas, vasos de plantas, bebedouros e caixas d’água. Diferente do que se acredita, o Aedes não se reproduz apenas em água limpa, já que se adaptou ao ambiente urbano, à poluição da água e a recipientes artificiais. Por isso, o recomendado é não deixar água parada em nenhum local e contribuir com a conscientização coletiva de inspeção de focos de proliferação em casas e quintais, locais públicos e terrenos baldios.