Secretaria de Saúde de Schroeder divulga números atualizados da dengue no município

A Secretaria de Saúde de Schroeder, por meio do setor de Vigilância em Saúde, divulga os números atualizados da dengue no município.
O município possui um total de 168 casos notificados neste ano, sendo 156 descartados. Até agora, são nove positivos, todos importados (em outros municípios), sendo dois com sinais de gravidade.

Há três casos em investigação, aguardando resultado de exame. Ao todo, Schroeder já registrou 36 focos do mosquito Aedes aegypti em 2023.

A DENGUE

A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado.

A infecção pelo vírus dengue varia desde formas mais leves até quadros graves, podendo evoluir para o óbito.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40° C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça ou atrás dos olhos, náuseas ou vômitos, fraqueza, dores musculares ou nas articulações. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo, podendo atingir face, tronco, braços e pernas.

No entanto, alguns pacientes podem apresentar uma evolução desfavorável da doença. Assim, é necessário manter atenção aos sinais de alarme, que são: sangramentos de mucosas (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, letargia, sonolência ou irritabilidade, hipotensão e tontura. Alguns pacientes podem, ainda, apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade.

Assim que o paciente apresentar febre, ele já deve procurar atendimento em um serviço de saúde para fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças e para receber as orientações corretas quanto ao seu tratamento e acompanhamento.

É importante lembrar que qualquer pessoa pode desenvolver formas graves de dengue. No entanto, crianças, gestantes e idosos, além daqueles com comorbidades, têm maior risco de apresentarem quadros graves de dengue.

COMBATE AO MOSQUITO

A gerente de Vigilância em Saúde de Schroeder, Cristiane de Lima Pacheco, explica que os criadouros mais comuns do Aedes aegypti são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso.

“A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias”.Segundo a secretária municipal de Saúde, Ingrit Eli Roweder, o ciclo do mosquito acontece em aproximadamente sete dias.

“Por isso, é tão importante analisar semanalmente sua casa, seu quintal e seu ambiente de trabalho. Assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido”.

Em Schroeder, o trabalho de vigilância e controle do mosquito Aedes aegypti conta com apoio dos agentes comunitários de saúde do Município.

Conforme Ingrit, o grupo auxilia no programa de prevenção à dengue, realizando visitas nas casas dos moradores, alertando sobre a verificação de pontos de água parada, entre outras situações.