Saúde de Schroeder alerta contra hepatites virais e recomenda testes rápidos em casos suspeitos

Na quinta-feira (28), Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, a Secretaria Municipal de Saúde de Schroeder reforça a necessidade de prevenção e controle das doenças.

Levantamento do setor aponta que hoje existem 74 casos de pacientes confirmados no município, sendo 65 com hepatite do tipo B e 9 com hepatite C.

De acordo com a secretária Ingrit Eli Roweder, o Município oferece testes rápidos em todas as unidades de saúde.

“Pacientes que tenham algum sintoma ou tiveram contato, principalmente por sangue, com algum portador de hepatite, pode procurar a unidade de saúde mais próxima da sua residência e fazer esses testes rápidos e que são sigilosos”, explica a secretária.

Os testes são realizados pelas enfermeiras das unidades, sem necessidade de pedido médico, e conforme a rotina do posto de saúde. Assim, o paciente deve procurar a enfermeira para orientação a respeito de agendamento.

HEPATITES

De acordo com o Ministério da Saúde, as hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

É uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas.

Entretanto, quando presentes, podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas.

Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção. Isso faz com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico.

O avanço da infecção compromete o fígado sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e necessidade de transplante do órgão.

O impacto dessas infecções acarreta em aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada as hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada ao HIV e tuberculose.