Conheça o comportamento do Aedes aegypti; já são 30 focos do mosquito em Schroeder
A Secretaria de Saúde de Schroeder, por meio do setor de Vigilância em Saúde, reforça os cuidados necessários para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da chikungunya, da zika e da febre amarela.
Os criadouros mais comuns do Aedes aegypti são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso. A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias.
“Os ovos são depositados nas paredes do criadouro, bem próximo à superfície da água, porém não diretamente sobre o líquido. Daí a importância de lavar, com escova ou palha de aço, as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode permanecer grudado”, explica a gerente de Vigilância em Saúde de Schroeder, Cristiane de Lima Pacheco.
A fêmea se alimenta de sangue humano a cada 3 dias em média e uma fêmea infectada pode ter várias alimentações sanguíneas curtas em diferentes hospedeiros, disseminando assim o vírus.
“O ciclo do mosquito acontece em aproximadamente sete dias. Por isso, é tão importante analisar semanalmente sua casa, seu quintal e seu ambiente de trabalho. Assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido”, destaca a secretária municipal de Saúde, Ingrit Eli Roweder.
O município de Schroeder já possui 30 focos do mosquito Aedes aegypti em 2023. Os dois últimos foram registrados na sexta-feira na região do trevo de entrada de Schroeder e próximo ao posto de gasolina em Schroeder I.
Nesses locais, equipes formadas por agentes de combate a endemias da Vigilância em Saúde realizam buscas num raio de 300 metros para delimitação de foco.
Sinais e sintomas da dengue
É importante ficar atento aos sinais e sintomas da doença, principalmente aqueles que demonstram agravamento do quadro, e procurar assistência na unidade de saúde mais próxima.
Sangramentos de mucosas (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, letargia, sonolência ou irritabilidade, hipotensão e tontura são considerados sinais de alarme. Alguns pacientes podem, ainda, apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade.